Eu estava um pouco chateada de não ter desenhado tanto essa semana, foi só um rabisco em canetas nanquim de uma sereia — por conta do #Mermay, haha. Até queria participar, mas não acho que esse mês dá para fazer um desenho por dia, então vou desenhar o que puder. Chateada também pela correria do momento e pela falta de foco nos desenhos, até que lembrei que o importante é show up. Por mais complicada que seja a semana, sempre vou fazer algum rabisco, nem que seja apenas um, sabe? E decidi que não terei vergonha de estar em um momento um pouco off, até porque no fundo nunca estarei 100% off. Todos nós temos momentos assim também.

Preciso me focar no meu trabalho como Designer (que amo fazer tanto quanto desenhar... apesar de amar desenhar mais, haha) porque, de certa forma, é minha porta de entrada para o meu sonho em ser Concept Artist. Infelizmente não podemos dar um pause na vida real e seguir de vez com o sonho. Um passo de cada vez. As contas chegam e responsabilidades precisam ser priorizadas.

Uma coisa é certa, porém: eu não vou desistir.

Se você também está passando por um momento semelhante, não se aflija. Já percebi que todo artista — ou seja lá qual é seu foco/profissão — passa por momentos assim. O importante é manter o ritmo, mesmo que desacelerado e tirar a palavra desistir do seu vocabulário.

Já amou algo a ponto de sentir seu corpo queimar? Uma vontade ferrenha, algo que você não pode conter? Como se fosse seu destino seguir naquela jornada? Pois é. É o que eu sinto quando falo que quero me tornar uma Concept Artist. Da mesma forma que no passado eu quis me tornar uma Designer e consegui, obtive sucesso, tenho certeza que conseguirei realizar o meu sonho.

Não sei se já contei isso para vocês, mas logo quando comecei o curso de Design Gráfico na Panamericana, desde o primeiro dia em que nosso professor do primeiro ano nos apresentou seu trabalho como Ilustrador... nossa, foi como se eu sentisse um chamado. Fiquei pensando no porquê eu tinha parado de desenhar quando criança e o quanto eu gostava de desenhar. Foi uma sensação inexplicável, o que posso dizer é que senti naquele momento o que eu queria fazer da vida.

E jamais desistirei dessa jornada, não importa quantos anos eu lute para realizá-la.

Que esse post sirva de lembrete tanto para mim quanto para vocês da importância de um chamado. Responda-o, lute por ele. Enquanto você queimar por ele e estiver firme dentro de você, nada poderá te parar.

Lute pelo seu sonho. Sempre.